História da Espanha
Na antiguidade a Península Ibérica foi habitada por celtas, fenícios, gregos e cartagineses. Em 49 aC a região foi conquistada e unificada pelo Império Romano.
No século 4, teve início as invasões de tribos bárbaras, com predomínio final dos visigodos. No século 8, os mouros, que já dominavam o norte da África, estenderam seu domínio à Península Ibérica. Nos séculos seguintes os cristãos foram gradativamente reconquistando a Península, sendo Granada o último domínio mouro.
Após séculos de luta, a reunificação da Espanha foi finalmente concluída em 1492, com a retomada de Granada e o casamento dos reis católicos: Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão.
O período seguinte é de prosperidade para a Espanha, com forte investimento na expansão marítima, seguindo Portugal, a maior potência da época.
A viagem de Cristóvão Colombo, sob patrocínio espanhol, tornaram as Antilhas conhecidas na Europa. Nas décadas seguintes, a exploração da América trouxe enorme quantidade de metais preciosos e pau brasil. Colombo, entretanto, desembarcou em terras portuguesas pelo Tratado de Alcáçovas. O conflito com Portugal deu origem ao Tratado de Tordesilhas, em 1494.
Em 1580, Felipe II reivindicou o trono de Portugal. A União Ibérica transformou a Espanha na maior potência econômica do Planeta, na época. Em 1588, a armada espanhola, considerada invencível, tentou invadir a Inglaterra, mas foi derrotada, com grande perda para Império Espanhol.
Portugal separou-se da Espanha, em 1640.
No início do século 19, as colônias espanholas americanas iniciaram movimentos de independência. Em 1898, a Guerra Hispano-Americana resultou no fim do Império Espanhol, com a maior parte do restante das colônias espanholas cedidas para os Estados Unidos.
Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939).
No início do século 20, havia agitação anarquista e um movimento separatista da Catalunha. Em 1931, o rei Alfonso XIII foi deposto. Conflitos entre as forças de esquerda, que governaram a Espanha de 1931 a 1933, e de centro-direita (1933 a 1935) culminaram na Guerra Civil Espanhola. Francisco Franco tornou-se ditador no início da guerra civil e dela saiu vencedor. O País, exausto e em ruínas, permaneceu neutro durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1969, Juan Carlos I de Bourbon foi nomeado rei. Mas Franco continuou como chefe de governo até a sua morte, em 1975. O rei Juan Carlos teve, então, importante participação na transição democrática. Em 1986, a Espanha aderiu à União Europeia, seguindo-se um próspero período econômico.
Catedral de Santa Maria, em Burgos. As obras de construção da catedral, em estilo gótico com inspiração francesa, foram iniciadas em 1221, por iniciativa de Fernando III, e concluídas no século 16.
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As Colunas de Hércules no Estreito de Gibraltar, representado no Mapa de Haldingham, do século 13. Segundo a mitologia grega, aqui terminava o mundo habitado.
Guernica (1937) a obra de Picasso que retrata os horrores da cidade basca bombardeada durante a Guerra Civil pela força aérea alemã. A tela foi enviada de Nova York para a Espanha apenas em 1981, atendendo o desejo do pintor de que seu país recebesse a pintura somente após tornar-se uma democracia.
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Felipe III pintado por Diego Velázquez, 1631–36. Museu do Prado.
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Plaza de Espanha na cidade histórica de Sevilla, , Andaluzia. A cidade esteve sob o controle dos mouros de 711 a 1248, tornando-se um importante centro comercial e cultural.
Fachada de prédio da Universidade de Salamanca, uma das mais antigas da Europa (Foto Valyag).
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